Volume de negócios atingiu R$ 163,63 bilhões, alta de 21,5% frente a 2019.

O setor de consórcios fechou 2020 com 7,83 milhões de participantes ativos, um recorde, e o volume de negócios atingiu R$ 163,63 bilhões, alta de 21,5% frente a 2019, segundo dados da Associação Brasileira de Administradores de Consórcios (Abac).
Na avaliação do mercado, a pandemia levou as pessoas a se preocuparem mais com o seu futuro. E o sistema se mostrou financeiramente atraente, mesmo em um cenário de juros baixos. Esse movimento levou os bancos a planejarem novos produtos, de olho em quem procura opções de investimento ou quer fazer uma poupança para fins específicos.
— O consumidor ficou mais atento a suas finanças na pandemia. Quem não perdeu o emprego analisou o que estava fazendo pelo o seu futuro, e o consórcio é um modelo econômico de acumulação de patrimônio — afirma Paulo Roberto Rossi, presidente da Abac.
Apesar de a taxa básica de juros, a Selic, estar na mínima histórica de 2%, o crédito ficou restrito e ainda é caro para a classe média, principalmente a mais baixa. Pelo lado do investimento, a renda fixa perdeu rentabilidade. Esses fatores tornam o consórcio, em que se paga uma parcela mensal para adquirir um bem ou serviço de valor predefinido, uma boa opção.
— O produto ainda é visto para acumulação de capital. Muitos brasileiros que tinham recursos para investir ficaram sem produtos rentáveis de fácil entendimento. Ao mesmo tempo, houve uma modernização na apresentação do produto, com mais empresas oferecendo, o que impulsionou o setor — diz Heverton Peixoto, presidente da Wiz, uma gestora de canais de distribuição de produtos financeiros.
Fonte: Exame. Invest – Fev/21.
Veja as nossas opções de imóveis.